Emerson Bong - Falo de Amor (feat. Suspeito & Diego Gravetto) Lyrics

 Emerson Bong - Falo de Amor (feat. Suspeito & Diego Gravetto) Lyrics


E eu sempre no apetite, me alimentando em beat

E acredite, eu sempre quis que minha vida fosse assim

Eles queriam meu fracasso e fracassaram em tudo aquilo que esperaram

Pois garanto o resultado se depende só de mim

Minha maior qualidade são as certezas que trago

Com uma fé que me mantém a frente do que era esperado

Por ter eu ter sido iluminado em tudo aquilo que eu vivi, fi, é

Resisti à sua maldade, evitei o convívio

Eu nunca descordei que o mundo e desprezível

E se não estiver bom, vai ficar

Por que sinto estou elevando meu espírito

Ao um estado digno de ser lembrado

Subindo o nível é insensível o impacto

Sem permitir falhar no que eu faço

A conclusão é êxito se foi comigo que foi feito o pacto

Eu rasgo no verbo, é o certo pelo certo, eu não fico calado

De peito aberto, mocado e esperto

O vacilo é um só, o erro é perdoado

E eu sigo aprendendo amar pra não ter que esperar um dia eu ser amado

É que depender dos outros, irmão, tá errado

E vi que a saudade não passa

Abraço a vida porque o tempo passa

Faça mais, espere menos

Matando o ódio pra não correr o risco dele me matar com seu próprio veneno

Mais plenitude no firmamento

É que o vento sopra a favor quando me encontro em estado pleno

Falo de amor, algo que é recíproco

Vejo alguém que morre na falta disso

É o irmão vítima de um tiro

Onde falta amor, o ódio faz abrigo

No balcão de um bar esvaziando um litro, de cara cheia e espírito vazio

A vida é um fio, a vida é um tiro

Uma mãe que chora a lágrima de um filho

Falo de amor, algo de pai pra filho, homem e mulher, puro como o vinho

Na noite as vezes quando eu tô sozinho, centrão da cidade tá tudo vazio

Presencio, arrepio, o malabarismo pra se manter vivo, vento frio é cochilo

O amor não correspondido

Uns tem condição, tão num carro fino e, os irmão que não, tão rasgando lixo

Sinto e triste fico, me identifico, analiso e viso

Que é fácil amar um ente querido

Amar alguém na rua, irmão, é que é difícil

Uma pá de moleque tão loucão de pino

Canhão na mão, profissão perigo

O amor é amor, o crime é o crime

Na vida que eu levo não tem espaço pra isso

Dizem que animais são bichos

Ser humano é bicho

Tratam os outros como lixo

Pessoas mortas, o amor morto e dinheiro vivo

Um sorriso, um abraço, uma ideia de um amigo

Que tire o irmão da pedra e muda o caminho

Se o coração ainda bate, o amor tá vivo

Respiro e vivo, compartilho o que sinto e acredito que a gente é uma conexão sem fio

Que o frio se aqueça

Só assim nos manteremos vivos

Só não vá se esquecer

Só assim nos manteremos vivos

O fato é que a interferência diferencia a cria

Não se imagina a magia na sina, só sinta

Minhas rimas são linhas de pipa no céu, voando sem cerol

O astral no trago trágico e tranquilo do sol

O astral no trago trágico e tranquilo

O tempo leve leva a brisa

Me viro do avesso no verso desperto

Olha só, sente o coração batendo

O céu se abriu aqui dentro

Eu ando atento com as atitudes se a vida secar lá fora

Por dentro é o amor que nutre

Foi com esse senso que eu retornei pro mundo

Sentia que no fundo teria que ser mais forte

Por isso eu nasci chorando

Fui obrigado a sorrir me condicionei

Fingir por aqui são coisas de lei

Porém minha casa é incompleta, incompleto serei, não vou conseguir ser frio outra vez

Voei pra lucidez que me tortura, entende?

Soa como um desabafo eminente

Diz a bafo o sol quente estar preso na vida mente como um pássaro se sente sobrevoando a prisão

De certo descontente

Inventaram as grades, não suportaram a liberdade

Inventaram as grades, não suportaram a liberdade

Não suportaram

Não suportaram, não suportaram

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